passaTEMPO

Photobucket

Passaram por aqui

segunda-feira, 25 de maio de 2009

poemARTE

(Menina Selma do Mar)

e quis eu ser ARTE

pintAR-TE no meu peito em chama,
escrever-te numa folha em branco
com as mais belas letras de quem realmente ama.

quis traçar o teu sorriso
o teu rosto, o teu olhar,
ir até onde for preciso
para em ARTE te transformar.

tracei-te em cada fino tom
no mais belo das cores outonais,
roubei de mim este dom
para mostrar ao mundo a ARTE que és,
pois juntos somos um, no fim somos iguais!

(Inspirado na Mafalda e EU)

terça-feira, 12 de maio de 2009

Seca(dores)



+ uma parceria com Menina Selma do Mar

(que ilustrou com belas palavras a imagem/varal)

Minha alma de esperar-te andou perdida.
Meus olhos tristes por não te ver,
e eu bêbeda de ti, chorava sentida.
Saudades minhas, do que me acusavas de não Ser.

Eis que veio o sol que me acalentou.
Murmúrio breve, racional,
deixei-me perto dele, que me sarou
a ferida que causaste, quase fatal.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

"cruzcredo"


porque(ira)?


Comentário

Tonho.
Gostei muito de teus poemas.

Eles têm a cara da modernidade,
na verdade é um texto cheio de imagens,
foge ao padrão da poesia tradicional,
como um soneto que tem x estrofes, x frases...
Muito original, portanto.
A ideia de colocar pensamento em prosa,
ou humor na poesia sempre funciona,
porque tem o conteúdo do inesperado.
Tem efeito lírico porque se vê que é poesia,
além de ter um impacto estético,
tem ritmo,
eventualmente uma rima,
palavras sonoras...
Além disso,
não é nada piegas,
afinal não estás rimando amor com dor.
Achei inteligente,
continue fazendo poesia,
tens a verve!

Adriana Karnal
Professora universitária.

Mestre em linguística Aplicada.
Tradutora nas horas vagas.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

como se fosse um fado...

O Amor veio em tons de negro
Magenta, misturado com vermelho ruim.
Contou-me um segredo
Voz rouca de um fado num botequim.
O amor teceu na minha alma
Com as mais fortes linhas da costura,
Uma paixão que ao invés da calma
Veio com a ansiedade com a loucura.
Ponto a ponto sem receio
Letras soltas, a sina, o fado
O amor veio num dia
Para me deixar ali, corpo envenenado.

Ao Tonho, obrigada pela lembrança!
Selma Antunes (Menina do Mar)

chapéus há muitos... amigos, poucos!


Selma Antunes (Menina do Mar)
-ilustrando com palavras-
Magro, pálido, despenteado,
Veio o amarelo a soluçar
Chora saudades pelo asfalto
Lágrimas que correm para o mar.
Altivo, alegre o vermelho
Ali prontinho para o socorrer,
As palavras amigas primeiro
Só depois se fala em sofrer.
E naquela conjugação
Entre mundos diferentes,
Há um misto de alegria
Amizade nos rostos sorridentes.
Hoje ninguém já reclama
O vermelho fez a novidade passar,
O amarelo perdeu a fama
De passar a vida a chorar.

Ao Tonho, com carinho :)

poemafalda