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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Isto é presente? → X-MA$.sacre

Isto é presente?

Texto de Ivan Bueno - Arte: tonhOliveira

De massacre em massacre, e não só nos Estados Unidos,
mas uma coisa já “internacionalizada” desde muitos milênios atrás,

a maldade e o desequilíbrio esteve sempre presente
 na história da humanidade

e se faz sempre presente.

Nesta semana mais um massacre nos Estados Unidos,
mas e os massacres “invisíveis” da ditadura do consumo, do comportamento,

da política que nos assolam a todo momento?
E chega o natal
e todo mundo fica meio que instantaneamente “incorporado” pelo espírito natalino,

cristão, o que for, às vezes de forma absolutamente hipócrita.

Quem sofre carência de roupas e cobertores e até brinquedos,

não têm essas carências só no natal, mas sempre.
De que adianta, efetivamente, esses movimentos sazonais natalinos?
Não resolvem, abrandam temporariamente.
Passado
o natal vamos continuar tendo medo do pivete no semáforo,

seja para pedir ajuda ou seja para assaltar.
Na dúvida, passamos.
Acabamos adotando também uma atitude defensiva, até compreensível.
E o que está por trás dessas diferenças sociais e culturais?
Eu acho que especialmente é educação, conscientização em massa, permanente.
Mas há quem ache que não podemos criticar os políticos,
enquanto somos uma sociedade que joga papel no chão,
suborna policiais,
fura fila,
fura sinal vermelho,
estaciona em vagas proibidas etc.
Será que não podemos fazer as duas coisas?
Desejo ver as coisas melhorando e ver menos maniqueísmo nas atitudes e nos pensamentos.
Menos guerrinhas partidárias, menos guerras religiosas,
menos atitudes filantrópicas sazonais em contraponto às atitudes diárias,
que quase ignoram os semelhantes... São semelhantes?
Falo de forma geral.
Queria árvores mais naturais, menos triangulares,
e que o número de cruzes por mortes injustificáveis fossem substituídos
por rosas e tudo plantado na mesma terra.
Terra cultivada, as árvores frutíferas crescem sadias,
crescem naturalmente e todos podem ir à praça,
sem que a praça seja o quintal privilegiado e restrito de ninguém.
É... meio utópico?
Pode ser, mas em muitos países a violência já é algo bem mais controlado.
Por que não aqui e ali?
Por que não
eu,
tu,
ele e ela,
nós,
vós,
eles e elas pensando no
futuro
de nossos filhos e netos?

Ivan Bueno é do Blog: http://eng-ivanbueno.blogspot.com.br

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Sísifo, DEU-Se...noite e dia e noite... par]seria?! com Cássia Fernandes


Você achava que estava penoso seu castigo de Sísifo,
levando todo santo dia o na cacunda?
Pois já ensinava a mitologia grega antiga,
não há algo tão ruim
que ainda não possa piorar. 
Espere dobrar a jornada,
carregar pedra quando descansa
e ainda fazê-lo
de cabeça pra BA!XO.

Cássia Fernandes
(blog http://almofariz.blogspirit.com/)


sábado, 22 de setembro de 2012

Ode ao AMOR

Entre seios,
Oh liberdade
Ata-me no ataque,
No ato desafiador 

Pernas enlaçadas
Oh santidade
Ata-me em pecados
Ardamos em uníssono

Sois bela em pêlo
Sois bela em alma
Sois seio, alimento meu
Sois sol que ilumina

À noite, na penumbra
És luz que clareia a dor
Na cama, maciez
Pele que me prende alma

Desafios do amor
Toque que completa
Compreensão que cala
Silêncio que fala

Entre seios
Oh libertinagem
Atenhamos-nos no atar
Sem desafio e sem dor

Par]Seria poética:
primeira estrofe (dupla: uma na arte, outra no texto)
por Tonho Oliveira, demais estrofes por Ivan Bueno




terça-feira, 17 de julho de 2012

Par]Seria?! → com Rossana Masiero

Primavera

No inverno
verão
que passo 
acumulando 
sementes 
de heras
Poupando 
calor
Conservo
meus 
lápis de cor
Ponho-me em
condição
de flor
e de espera...



Rossana Masiero do Blog http://batomepoesias.blogspot.com.br/


domingo, 27 de maio de 2012

Par)seria?! + uma com Marcos Kawanami


SERINGAL

Sangra, seringueira, sangra,
que não és milho,
não és mandioca,
nem feijão.

O teu sangue não sustenta,
não é comida
ao homem,
ao gado,
nem mesmo ao cão.

O milho, a mandioca, o feijão,
cumprem seu fado,
dão frô e fruto,
são comida pro matuto.

A seringueira se consome em vão,
ao jogo da Civilização
ou pecado original,
mercado, indústria, Ciência irracional.

A borracha sangra, tortura
aquele pau, feito gonorréia,
que seu sangrar é pus branco
descendo em perene diarréia.

Marcos Satoru Kawanami


sábado, 12 de maio de 2012

Par)seria!? (com Tuca Zamagna) XII

House in the tree

... me Tarzan, you Jane and our house is in the tree.
When the tree was....
...uma bananeira,
nós dávamos banana pra deus e todo o mundo...
by Tuca Zamagna



quinta-feira, 3 de maio de 2012

Par)Seria?! com Cássia Fernandes





































Nosso corpo é essa morada provisória,
nunca definitiva,
que se projeta
como uma sombra
ou seta
para o infinitivo.
Somos um edifício,
com muitos pontos cintilantes,
sensações e paixões cadentes,
uma variedade de janelas.
Para olhar, porém,
para além
qual será a mais verdadeira delas?


Cássia Fernandes
Do blog http://almofariz.blogspirit.com/

sábado, 28 de abril de 2012

Amargo LAR


A casa desmorona
sei, pois as torneiras pingam
há um ar de assombro
e rachaduras pelos cantos

A casa sente o peso da idade
cada porta que abro
ela arria
cada janela que fecho 
uma saudade

A casa mal deixa o ar passar
entre os aposentos
olho o céu a cabeça destelhada
o lar já se foi há tempos


└ᴀRᴀMᴀЯᴀ┘

domingo, 18 de março de 2012

Par)seria?! (com Tuca Zamagna) I

Antonio Claudio Zamagna, o TUCA,
convidou-me, depois de uma proposta que fiz de uma parceria,
para ilustrar uns 'mini-contos' (contos de réis) de sua autoria.
E eu o desafiei a escrever sobre algumas imagens minhas.
Vejam o resultado... este é o primeiro de uma série de 10 (dez).